terça-feira, 28 de julho de 2009

Orgulho?



Dia desses estava em casa e, nessas zapeadas que a gente dá na TV, acabei me deparando com um filme de 1993 . Mudança de Hábito 2. Ok,ok, sei que vai parecer sessão nostalgia. Mas vai um pouco além disso. Se você, por uma dessas razões que a gente desconhece, não assistiu esse filme, ele fala de uma falsa freira que vai até um colégio para ensinar música. Na sua empreitada, descobre talentos entre aqueles meninos de escola pública e resolve montar um coro na tentativa de não fechar a escola. É um filme simples, no entento, inspirador.
Não pela história de um coro que vence um concurso e mantém sua escola aberta, mas pelos pequenos detalhes da história. Dentre os quais, o meu preferido: a conquista do orgulho.
Na igreja a gente aprende que orgulho é coisa do demônio, e que a gente deve ser humilde sempre. Em parte, isso está certo sim. Mas estou falando de um orgulho diferente.
No filme, enxergamos um monte de adolescentes completamente desacreditados pelos professores, pelos pais e, principalmente, por si mesmos. Eles não acreditam que podem.
Esses jovens conquistaram confiança em si mesmos, mas pra chegarem aí, tiveram que reconquistar seu orgulho.
Depois do filme me peguei pensando...como o orgulho pode ser ruim? Como confiar em si mesmo pode ser tão traiçoeiro?
Esse orgulho não é assim...
Porque não é orgulho...
É simplesmente se sentir amado.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu queria ser o Wolverine...


Olá, se ainda sobrou alguém que lê esse troço...ESTAMOS DE VOLTA! O blog mais agonizante dos últimos sessenta dias ressurge! Como diria um profeta dos nossos dias: "o pulso ainda pulsa!". Pra ser bem sincero, pensei em encerrar o blog, mas depois de uma repreensão de um amigo meu, resolvi retomar, escrevendo sobre uma coisa simples. Não esperem lição de moral hoje. Só um desabafo.

Eu queria ser o Wolverine! Mas não pelas razões óbvias. Eu não queria garras de adamantium, também não queria ter o fator de cura, não. Também não queria a voz de veludo nem o penteado estiloso. O que eu queria do Wolverine era a amnésia. Os leitores mais fiéis ou simplesmente aqueles que viram aquele último filme medíocre do Hugh Jackman sabem que, por conta do seu poder de regeneração, o nosso heroi atravessa épocas históricas nos EUA e Canadá, no entanto, de tempos em tempos, ele simplesmente esquece de tudo. É com se alguém, do nada, apertasse o "reset". A matrix reinicia e ele esquece de absolutamente tudo! De tempos em tempos, sem razão aparente, o Wolverine volta ao zero. Maravilha não?
Calma, não sou louco (não muito). Mas imaginem, se quando o estresse se tornasse muito grande ou o cansaço, ou ainda mais, o desânimo viesse, você pudesse simplesmente esquecer de TUDO! Recomeçar do zero! CARACA! Ia ser fantástico!
Sem cicatrizes, sem lembranças, sem traumas....tudo completamente novo.
Poder recomeçar sem culpa, sem medo de errar, sem lembrar de ter magoado ninguém. Uma formatação com perda total dos dados.
Seria tão bom...ou não?
E se você pudesse escolher?
Ficaria com as lembranças ou a amnésia sem culpa?
Eu, hoje, queria ser o Wolverine.