quarta-feira, 8 de abril de 2009

Primeiro Ato

A palavra da vez é ser autêntico... Ser alguém de verdade em todas as ocasiões. Ser alguém, como diria a filósofa pop Ana Carolina (essa mesma que você está pensando...): "...ser eu mesma e esperar que o público goste de mim assim!"

Ser eu mesmo...será possível?

Nos vemos em meio ao dilema:

1. Criar o personagem e tentar se encaixar nesse mundo louco, sem ser discriminado, e sendo "amado" por todos.

2. Pagar o preço.

A segunda opção é utopia. Ninguém é verdadeiro o tempo todo, nem muito menos, com todo mundo. Todos temos segredos incontáveis, vai dizer que não? Todos escondemos esqueletos no armário, e lá no fundo temos as nossas crises não superadas ou depressões enrustidas. Quem realmente nos conhece?

Conhecemos realmente alguém?

Pessoas são confiáveis? Lógico que não. Quantas vezes você já se decepcionou? E decepcionar alguém?

Pessoas são falhas, inconstantes, incrivelmente manipuláveis e fracas...

Qual a graça de tudo então?

A graça é confiar mesmo assim... não sou perfeito, por que os outros seriam?

Vou confiando, quem sabe um dia dá certo...

Só quero que esse seja um lugar que eu possa ser eu mesmo, sendo criticado sim, mas podendo falar do que eu sinto de verdade, sem precisar ser um personagem nessa comédia dos erros.

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