sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Vagabundas, cristãos e dois canos fumegantes


Eu conheço muita gente inteligente e muita gente burra, conheço muita gente que tem o desejo de conhecer mais para poder ensinar e viver mais, ou melhor, conheço pessoas fascinantes que fazem coisas absurdas no Reino de Deus que simplesmente não tem cargos nem nomes de instituições para mostrar que eles são “evangélicos”.

Qual será que foi o tempo que nós perdemos aquele poder criativo e inspirador de influenciar as pessoas e engajar no mundo secular mostrando a verdade de Deus? a maioria dos cristãos optou pela solução mais fácil, refugiando-se em uma espécie de subcultura cristã na qual se envolvem com assuntos cristãos, para depois retornar à sociedade secular, na qual seu Cristianismo é mantido longe dos olhos até o próximo culto na igreja. Em vez de entrar engajado no mundo e fazendo coisas com o nosso DNA cristão, coisas para o mundo, nós preferimos criar um mundo paralelo cristão. Eu fico com raiva quando alguém me pergunta que tipo de música que eu escuto gospel ou secular? Ops, meu olho esquerdo música não é música, o que muda não é o engajamento?

Algumas pessoas inteligentes que eu conheço conseguem argumentar com um Ateu do mesmo nível intelectual sem ser apelativo, outras pessoas conseguem transformar uma conversa “normal” em uma conversar cristã influenciando as pessoas que conversam sem ao menos falar ou citar o nome de Jesus. DNA cristão. DNA de Jesus dentro de nós.

Meu a coisa mais “estranha” que existe é cristão chato, além de chato tem alguns que são burros. Eu preciso orar muito por eles, aliais eu aprendi esses tempo atrás que eu tenho que orar o dobro para esses crentes, para aprender amar eles assim como eu amo uma prostituta, eu amo mais uma prostituta do que um crente, isso é super ruim, mas existem crentes “estranhos”, fui em uma igreja e estava falando de prostituição, prostitutas e derrepente um maluco me solta que “essas prostitutas vagabundas…” Nossa fiquei pensando vagabundas? Será que é porque elas são vagabundas porque são prostitutas ou porque elas são vagabundas porque “dão” e cobram? Porque se ser vagabunda e quem “dá” dentro das igrejas tem varias “vagabundas” que não cobram. Saca esses tipos de comentários vem de pessoas que estão ainda presos em uma cultura de fazer distinção de “igreja” e mundo. Acho que eles ficam com medo de perder a fé em Deus e começar a ter fé no mundo.

Os cristãos são chamados a “lutar” por sua fé. Esse termo sugere que devem estar prontos para defender suas convicções e que irão enfrentar oposição. A primeira carta de Pedro 3:15 diz aos cristãos: “Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” Mas, para dar razões, você deve, primeiro, conhecer aquilo em que crê, em seguida, saber por que crê; e, finalmente, ser capaz de expressar essas razões para aqueles que não compartilham sua fé. Em suma, deve compreender o que há no Cristianismo de tão surpreendente. O que há é Jesus Cristo que possivelmente estaria domingo do lado de fora de uma igreja do que dentro dela escutando o louvor e a pregação dela.

Sejam inteligentes, leiam, pratique estudem e viva a bíblia, acredite nela. Igreja não salva, Jesus Cristo salva. Um detalhe importante para você ver que você precisa ir além de igrejas é que em 1960, a Igreja Presbiteriana tinha 4,2 milhões de membros; agora tem 2,4 milhões. A Igreja Episcopal tinha 3,4 milhões; agora tem 2,3 milhões. A Igreja Unida de Cristo tinha 2,2 milhões; agora tem 1,3 milhão. Isso é um problemasso. Ou os cristãos estão saindo dessas igrejas e se desviando ou essas pessoas estão indo para igrejas mais liberais, porém se realmente isso for verdade os cristãos tradicionais que ainda estão em igrejas liberais estão cada vez mais alienados. O problema é que alguns precisam “ainda” tomar a p'ilula vermelha do Cristianismo e conhece a explosão que se chama Jesus. Isso é mais uma verdade sobre o Cristianismo.

Jota Mossadihj

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Bem e mal em Gotham City


Estou sempre à procura de verdade e beleza. Normalmente sei onde encontrá-las. Há casas dedicadas a abrigá-las. Há veículos de mídia que as transmitem. E há pessoas que as incorporam nas suas visagens e vidas. Mas ocasionalmente encontro verdades profundas e belezas deslumbrantes em lugares inesperados. Como, por exemplo, num filme de super-herói.

Perguntei a um dos meus filhos se ele já havia assistido “Batman, o cavaleiro das trevas”. “Brilhante, nada menos que Shakespeare para os nossos dias”, disse ele. De fato. “Otelo” em Gotham City, ou algo assim.

Nutro admiração por roteiristas e diretores que não conseguem apenas entreter seus públicos. Não sabem trabalhar sem lidar com os elementos existenciais e espirituais que envolvem seus personagens e tramas. Neste filme, a estrela é o roteiro. É sobre a coreografia literária dos irmãos Nolan que Heath Ledger dança e inventa um dos personagens mais assombrosos do cinema recente. Inspirados na obra original de Bob Kane, desta vez os roteiristas conseguem agarrar até os cinéfilos mais enfastiados para revelar o destino trágico do pós-modernismo levado às últimas conseqüências.

As faces do mal são mais multiformes e complexas que a face do bem. Tolstói começa “Anna Karenina” assim: “Todas as famílias felizes são iguais, mas as famílias infelizes são infelizes cada uma ao seu modo”. Em “Quincas Borba”, Machado de Assis descobriu que “a moral é uma, os pecados são diferentes”. O diretor Christopher Nolan compreendeu tudo isto e preferiu apresentar a criatividade do mal — e suas sombrias motivações — sem nunca glamourizá-lo. A simplicidade do bem brilha claramente, mas quase sempre o caminho que leva a ele é rondado por ameaças e dilemas.

Todas as cenas contemplam o bem e o mal. Nolan volta sua atenção aos rostos dos personagens. Há rostos lindos desfigurados apenas pelas suas expressões, rostos transformados em semblantes transtornados como resultado da aplicação de maquiagem em leve demasia, rostos cobertos por máscaras de palhaço, rostos lambusados, rostos parcialmente cobertos e um rosto dividido por uma linha vertical que parece literalmente dividir o mal do bem.

Este “show” reluzente e violento sobre moral e ética se dá num fastuoso ambiente visual. Em perfeita sintonia com o mais recente código de ética visual dos diretores “sérios” de Hollywood, Nolan lançou mão dos efeitos especiais CGI apenas quando necessários. No papel de Batman, Christian Bale insistiu em fazer quase todas as cenas pessoalmente, inclusive as mais perigosas. Até a famosa cena do solitário cavaleiro na beira do edifício mais alto da cidade foi fotografada com o próprio Bale em cima do Sears Tower de Chicago.

Várias semanas após assistir ao filme pela primeira vez, ainda não consigo me ver livre dele. Seu tratamento do mal me lembra o redemoinho de pecados do qual nenhum de nós consegue escapar sozinho. Sua representação do bem me relembra que esta, sim, é fácil de encontrar; nós é que fingimos não vê-la.

Não se surpreenda se a maior lição de moral do ano procede não de um guru de auto-ajuda, nem de uma vítima de câncer que escreve seu último livro, mas de um cara torturado que vive dentro de uma fantasia de morcego.

Mark Carpenter é diretor-presidente da Editora Mundo Cristão e mestre em letras modernas pela USP.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Orgulho?



Dia desses estava em casa e, nessas zapeadas que a gente dá na TV, acabei me deparando com um filme de 1993 . Mudança de Hábito 2. Ok,ok, sei que vai parecer sessão nostalgia. Mas vai um pouco além disso. Se você, por uma dessas razões que a gente desconhece, não assistiu esse filme, ele fala de uma falsa freira que vai até um colégio para ensinar música. Na sua empreitada, descobre talentos entre aqueles meninos de escola pública e resolve montar um coro na tentativa de não fechar a escola. É um filme simples, no entento, inspirador.
Não pela história de um coro que vence um concurso e mantém sua escola aberta, mas pelos pequenos detalhes da história. Dentre os quais, o meu preferido: a conquista do orgulho.
Na igreja a gente aprende que orgulho é coisa do demônio, e que a gente deve ser humilde sempre. Em parte, isso está certo sim. Mas estou falando de um orgulho diferente.
No filme, enxergamos um monte de adolescentes completamente desacreditados pelos professores, pelos pais e, principalmente, por si mesmos. Eles não acreditam que podem.
Esses jovens conquistaram confiança em si mesmos, mas pra chegarem aí, tiveram que reconquistar seu orgulho.
Depois do filme me peguei pensando...como o orgulho pode ser ruim? Como confiar em si mesmo pode ser tão traiçoeiro?
Esse orgulho não é assim...
Porque não é orgulho...
É simplesmente se sentir amado.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu queria ser o Wolverine...


Olá, se ainda sobrou alguém que lê esse troço...ESTAMOS DE VOLTA! O blog mais agonizante dos últimos sessenta dias ressurge! Como diria um profeta dos nossos dias: "o pulso ainda pulsa!". Pra ser bem sincero, pensei em encerrar o blog, mas depois de uma repreensão de um amigo meu, resolvi retomar, escrevendo sobre uma coisa simples. Não esperem lição de moral hoje. Só um desabafo.

Eu queria ser o Wolverine! Mas não pelas razões óbvias. Eu não queria garras de adamantium, também não queria ter o fator de cura, não. Também não queria a voz de veludo nem o penteado estiloso. O que eu queria do Wolverine era a amnésia. Os leitores mais fiéis ou simplesmente aqueles que viram aquele último filme medíocre do Hugh Jackman sabem que, por conta do seu poder de regeneração, o nosso heroi atravessa épocas históricas nos EUA e Canadá, no entanto, de tempos em tempos, ele simplesmente esquece de tudo. É com se alguém, do nada, apertasse o "reset". A matrix reinicia e ele esquece de absolutamente tudo! De tempos em tempos, sem razão aparente, o Wolverine volta ao zero. Maravilha não?
Calma, não sou louco (não muito). Mas imaginem, se quando o estresse se tornasse muito grande ou o cansaço, ou ainda mais, o desânimo viesse, você pudesse simplesmente esquecer de TUDO! Recomeçar do zero! CARACA! Ia ser fantástico!
Sem cicatrizes, sem lembranças, sem traumas....tudo completamente novo.
Poder recomeçar sem culpa, sem medo de errar, sem lembrar de ter magoado ninguém. Uma formatação com perda total dos dados.
Seria tão bom...ou não?
E se você pudesse escolher?
Ficaria com as lembranças ou a amnésia sem culpa?
Eu, hoje, queria ser o Wolverine.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Viajando




Se alguém realmente se interessa por esse blog, fica a explicação: não estou atualizando, pois estou em viagem.


Abraços!


Por enquanto, fica a sugestão de site: http://www.jovemnerd.com.br/

Muito engraçado! Pra relaxar!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Efeito Aline







Nos últimos dias, uma corrente tomou conta da internet, televisão e jornais de Pernambuco. Pessoas fazendo apelo por uma menina que, muitas delas, nem a conheciam. Aline de Araújo Coelho. Uma menina que eu também não conheço, mas que conseguiu, com seu problema, mover uma onda de solidariedade no Estado. Aline tem leucemia. E está passando por todo um processo de quimioterapia. Aline precisa de um transplante de medula óssea. A partir dessa necessidade de Aline, centenas de pessoas tem se dirigido ao banco de medula óssea para realizar o teste de compatibilidade. É um teste simples. São retirados 5ml de sangue para a realização do teste e, a partir desses 5ml, seu nome entra num banco de dados lhe tornando um doador de medula para qualquer pessoa que precise em todo o Brasil. A probabilidade de encontrar alguém compatível fora da família é de 1:100 000.


Hoje fui até o banco de medula. Num espaço de pouco mais de uma hora pude ver mais de 100 pessoas entrarem lá para realizar o teste e, praticamente todas, foram levadas pelo efeito Aline.


Faça sua parte...


É fácil, e você pode salvar uma vida. 1:100 000 parece pouco demais, mas não vai ser se formos esse "um".




É só ir até:


HLA Diagnóstico Ltda. R. Gonçalves Maia, 113 Soledade - Recife - PECEP 50070-140Tel/Fax (81) 3421.3387Tel/Fax (81) 3423.5156.




Faça parte do efeito Aline. Você pode ser parte de um milagre.